domingo, 14 de junho de 2009

Um resumo da Ditadura Militar

O período de 1964 à 1985 traz más lembranças, porém, o fim da ditadura militar marca a saída definitiva dos militares do cenário político nacional.
Getúlio Vargas chegou ao poder com o apoio dos militares em 1930 e para se manter 15 anos teve que fortalecer cada vez mais o exército. Estes militares forçaram a saída de Getúlio, que redemocratizou o Brasil em 1945, e o primeiro presidente eleito foi o seu Ministro de Guerra, o general Dutra. Em 51, Vargas voltaria a assumir a presidência, mas mata-se pressionado, inclusive, por militares.
O próximo presidente eleito em 1956 foi Juscelino Kubitschek que superou a tentativa de golpe por parte do General Lott. Restabelecido o mandato de JK ele construiu Brasília.
De Juscelino o Brasil foi para o polêmico Jânio Quadros em 1961 que renunciou após sete meses de mandato. Seu vice era João Goulart, que se encontrava na China Comunista em plena Guerra Fria. Jango governou sobre o regime parlamentarista imposto pelos militares até 1963, quando passou a governar com poderes plenos e começou suas “reformas de base”, que atemorizou os anticomunistas. As manifestações populares contra, foram a deixa para o golpe militar de 31 de março de 1964.
Assumiu o marechal Castelo Branco que governou até 1967. Em 1968 começariam os períodos mais duros com o Ato Institucional Nº 5, ou AI-5, editado por Costa e Silva. Assumiria em 69 o principal representante entre os “linha-dura”: Garrastazu Médici. Toda a intelectualidade estava fora do Brasil. A crise do petróleo, 72, abalou o governo e em 1974 Médici saiu do poder com o “milagre econômico” em declínio. Até 79 governou Ernerto Geisel, que começou o processo de abertura.
A eleição governamental de 1982 demonstrou o fracasso do regime com os principais estados brasileiros caindo nas mãos da oposição. Quem governava era Figueiredo, que em 1985 permitiu eleições presidenciais entre dois civis: Paulo Maluf e Tancredo Neves. Este último venceu e finalizou os anos de chumbo. De lá para cá os fantasmas dos militares não assombraram mais os presidentes da república.

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